fb NFCom descomplicada: alterações na emissão fiscal para provedores e preparativos até 2025 - MikWeb - Sistema para Provedor de Internet - MikWeb
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Julio Araujo

25 de novembro de 2025 - 7 minutos de leitura

A NFCom (Nota Fiscal Fatura de Serviços de Comunicação Eletrônica modelo 62) representa uma das maiores transformações fiscais para o setor de telecom.

Esta norma introduz uma padronização inovadora na emissão de notas fiscais, o que terá impacto direto sobre provedores de internet e companhias de comunicação por todo o Brasil.

A data limite de obrigatoriedade é 1 de novembro de 2025; quem trabalha com telecomunicações precisa entender as mudanças, e começar os preparativos agora mesmo.

📘 Desvendando a NFCom (Modelo 62)

A NFCom veio para substituir os modelos 21 e 22, atualmente em uso por empresas de comunicação e telecomunicações.

Seu objetivo primário é unificar os modelos fiscais, para simplificar a comunicação entre contribuintes e as Secretarias da Fazenda Estaduais (SEFAZ), garantindo transparência, rastreabilidade e automação maiores.

Essa padronização resultará em vantagens notáveis, porém exigirá adaptações dos provedores, especialmente nos departamentos fiscal, financeiro e tecnológico.

Para ver como uma gestão organizada pode facilitar esse processo, sugerimos a leitura do artigo Gestão de Provedores de Internet: o que é preciso para ser um gestor de sucesso..

 

⚙️ O que muda na prática

 

1️⃣ Padronização nacional e integração com SEFAZ:

Com o modelo novíssimo, as notas de serviços de comunicação serão emitidas, sabe, de forma padronizada em XML, ligadas direto à SEFAZ. Menos diferença entre estados, sim, mas precisa que os sistemas de emissão adotem o layout do modelo 62.
Precisa entender como as integrações de rede e sistemas funcionam? Veja também o conteúdo Entenda como funciona uma rede de dados.

2️⃣ Eventos fiscais e controle digital:

A NFCom trás tipos novos de eventos fiscais — cancelamento, substituição, ajuste e cofaturamento —, tudo monitorado eletronicamente pela SEFAZ. Esses eventos permitem corrigir erros, rastrear a vida fiscal da nota, elevando o controle em cada operação. Isso muda e pede que provedores adotem rotinas mais automáticas e seguras pra diminuir falhas humanas. 

Sobre automação de processos, leia: Automação inteligente: informe seus clientes sobre a qualidade do sinal em tempo real.

3️⃣ Convivência com os modelos 21 e 22:

No período de transição, os modelos 21 e 22 ainda valem. Ou seja o provedor precisará lidar com dois tipos de emissão fiscal até que a NFCom esteja totalmente implantada.

Importante ficar atento aos comunicados da SEFAZ estadual afinal cada estado pode impor prazos e regras particulares. Entretanto organizar a operação é crucial.  6 dicas sobre como administrar um provedor de internet.

4️⃣ Impactos financeiros e contábeis:

A NFCom também impacta a parte financeira e contábil das empresas, pois os dados fiscais se integrarão ao Fisco em tempo real. Por isso é tão importante ter processos financeiros bem organizados e rastreáveis.

Se desejar saber mais, leia o artigo Apresentamos o módulo financeiro da MikWeb: gerir as finanças do seu provedor não precisa ser um drama.

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📅 Como se preparar para a NFCom até 2025

A chegada da NFCom (Modelo 62) marca um momento chave na rotina fiscal de empresas de telecomunicação e provedores de internet.  Mesmo que o novo modelo ainda esteja em transição o prazo final — 1º de novembro de 2025 — exige planejamento estratégico a partir de já. A preparação vai além da adequação técnica do sistema emissor.

Envolve-se a análise minuciosa dos procedimentos internos, unindo informações, preparando as equipes e monitorando as mudanças legais de cada lugar. Abaixo, um guia detalhado para uma mudança tranquila e sem imprevistos.

🧾 1. Entenda os processos fiscais em vigor.

Primeiro, antes de qualquer coisa, é crucial entender como as coisas acontecem hoje.

Desenhe o caminho completo da nota fiscal — desde a criação do faturamento até guardar os arquivos XML.

Questione:

  • As notas são feitas manualmente ou em sistema automático?

  • Apresentam-se erros frequentes em valores ou códigos de tributação?

  • Como lidar com cancelamentos, novas emissões e correções?

  • Existe uma ligação entre o sistema de gerenciamento e a parte fiscal?

Essa avaliação mostra os problemas e ajuda a criar um plano de adaptação melhor.

O ideal é registrar cada passo e criar fluxos já estabelecidos, para não ter erros.

💡 Dica: Quanto mais organizado for o controle interno, menor o efeito da mudança para a NFCom.

Procure inspiração nas dicas de Gestão de Provedores de Internet: o que é preciso para ser um gestor de sucesso.

⚙️ 2. Verifique a compatibilidade dos sistemas emissores

A NFCom, ela solicita que os sistemas sejam compatíveis com o layout XML oficial (modelo 62) e comuniquem-se diretamente com os webservices da SEFAZ. Isto, quer dizer que provedores terão de rever ou atualizar seus softwares fiscais e ERPs, garantindo assim que:

  • o sistema possa gerar, assinar e transmitir o novo XML;

  • haja suporte para autorização, cancelamento, substituição e eventos de correção;

  • exista comunicação estável com a SEFAZ Virtual do Rio Grande do Sul (SVRS), a qual centraliza a autorização da NFCom para vários estados;

  • o histórico de notas seja armazenado em segurança, para consultas e auditorias.

Ademais da parte técnica, é crucial validar se o fornecedor de software acompanha as notas técnicas e atualizações do Manual de Orientação ao Contribuinte (MOC NFCom) — documentos que podem alterar layouts e regras de validação.

🔎 Lembre-se, provedores que usam sistemas não integrados, arriscam-se a rejeições fiscais e atrasos no envio de notas, o que poderá afetar o faturamento diretamente.

🏛️ 3. Aqui está a resposta

Fique de olho nas novidades da SEFAZ, além do credenciamento estadual. A NFCom, embora seja uma ideia em todo o país, a parte de implementação e o credenciamento dependem de cada estado.

Significa dizer que, as regras pra participar e os prazos, pode mudar, de estado para estado.

É crucial fazer o seguinte:

  • Ficar de olho nos sites oficiais das Secretarias da Fazenda, daquele seu estado;

  • Conferir os ajustes SINIEF e os atos COTEPE, onde achará as instruções mais recentes;

  • Não perder de vista as publicações do Confaz Conselho Nacional de Política Fazendária, que estabelece regras adicionais.

📍 Exemplo prático: certos estados,  as vezes necessitam certificação, ou talvez homologação, num espaço teste antes da emissão final, em produção. Atente pras orientações estaduais, evitando retrabalho e indeferimentos. Pra você compreender melhor infraestrutura e integração tecnológica, olhe o artigo Entenda como funciona uma rede de dados.

👥 4. Prepare sua equipe, envolva várias áreas!

Adaptar à NFCom, não é apenas função do fiscal. Ela exige, as vezes, a participação das áreas financeira, contábil, de TI e mesmo atendimento, pois todos os dados da nota espelham processos conectados. Invista:

Treinamento fiscal: sua gente precisa dominar o XML, entendê-los eventos, e ainda saber interpretar as rejeições. Capacitação técnica: os de TI necessitam saber sobre a comunicação entre o sistema emissor e os webservices da SEFAZ.

Integração entre os departamentos: estabeleça um canal direto financeiro, contábil e de tecnologia alinhando as informações.

💬 Dica: quanto mais a equipe entender o motivo da NFCom, mais fácil será fazer as mudanças.

Para aprimorar a gestão de pessoas e processos, olhe Como administrar um provedor de internet: veja dicas.

⏰ 5. Evite deixar tudo para o final

Aparentemente, 2025 ainda está loooonge, porém mudanças fiscais costumam ser complicadas. Entre ajustes técnicos, validações, treinamentos e testes de integração, o tempo voa—e deixar para a última hora pode causar interrupções no faturamento. Crie um cronograma interno, com metas de verificação pra cada fase.

  1. Análise e mapeamento de processos (curto prazo)

  2. Validação técnica e testes com a SEFAZ (médio prazo)

  3. Treinamento completo da equipe e emissão em ambiente real (longo prazo)

Se preparar antecipadamente é o jeito mais eficaz para evitar multas, rejeições, trabalho dobrado e erros operacionais.⚡ Deseja mais dicas sobre eficiência e automação?

Veja o artigo Automação inteligente: informe seus clientes sobre a qualidade do sinal em tempo real.

✅ Conclusão

A NFCom é mais do que só uma troca de modelo fiscal – é uma modernização da relação entre fornecedores e o Fisco.

Ela requer planejamento, adicione, a atualização tecnológica, junto a processos bem estruturados, mas é ainda uma oportunidade pra arrumar e automatizar a gestão fiscal desse setor.

🔗 Va lá no mikweb.com.br veja mais conteúdos e ferramentas, tudo pra melhorar a gestão do seu provedor.

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