Cibersegurança: proteção para o provedor de internet

Assim como as empresas se preocupam com a segurança física do local, a cibersegurança também precisa ser preservada, especialmente os provedores de internet, que atuam com serviços tecnológicos e são mais expostos a riscos.

Para saber como proceder, a fim de promover proteção a seus clientes e à própria empresa contra ataques virtuais, antes de tudo, o provedor precisa entender o que é cibersegurança, a importância e as principais práticas a serem adotadas para evitar ameaças.

Por isso, acompanhe este conteúdo até o final e entenda melhor como funciona a cibersegurança para um provedor de internet!

O que é cibersegurança?

A cibersegurança envolve a proteção de dados, computadores, sistemas, servidores e redes, com o fim de evitar ou mitigar ações criminosas na internet, os chamados ciberataques.

Nesse sentido, a cibersegurança é classificada em diferentes categorias, a depender do objetivo da proteção:

• Segurança de informações: protege e oferece privacidade a dados compartilhados e armazenados;
• Segurança de rede: protege uma rede de computadores contra ataques de invasores;
• Segurança operacional: protege arquivos de dados e estabelece permissões de acesso e procedimentos sobre a forma e o local onde os dados podem ser mantidos ou compartilhados.

Como um provedor aplica a cibersegurança?

Qual é a relação entre cibersegurança com os provedores de internet?

Provedor é uma empresa que atua com serviços de internet e precisa coletar e tratar diversos dados dos clientes para prestar esses serviços. Isso significa que as operações cotidianas estão expostas a riscos cibernéticos e que, portanto, demandam proteção.

Por exemplo, é preciso assegurar a privacidade e a segurança dos dados pessoais dos clientes. Para isso, deve agir conforme a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e adotar medidas de cibersegurança para evitar ameaças invasoras que tentem acessar a rede.

Além disso, as práticas de cibersegurança são adotadas, a fim de identificar e bloquear eventuais ameaças em servidores, sistemas e equipamentos, evitando danos ao próprio provedor e aos clientes.

Cibersegurança e provedores de internet: boas práticas

Algumas boas práticas podem ajudar os provedores a terem maior cuidado com a cibersegurança:

• Utilizar antivírus e outros softwares que atuem na vigilância da rede;
• Oferecer treinamentos de cibersegurança à equipe, para evitar ações que facilitem invasões;
• Manter atualizados os sistemas e softwares do provedor;
• Orientar os clientes a instalarem bons antivírus;
• Orientar os técnicos a cadastrarem senhas fortes no equipamento do cliente no momento da instalação;
• Alertar técnicos e clientes a não abrirem e-mails desconhecidos;
• Evitar o acesso a redes públicas e desconhecidas.

Como proceder em caso de ataques?

Mesmo que o provedor tenha tomado diversas medidas para evitar ciberataques, ainda assim, há o risco de alguma invasão acontecer. Sendo assim, é importante ter um plano de contingência, para a empresa saber como proceder em situações em que as informações do provedor e/ou de clientes estiverem expostas.

Com isso, o provedor precisa definir processos que ajudem a orientar as respostas em um eventual incidente, que devem compor uma política de recuperação de desastres.

Para isso, os gestores, técnicos e profissionais especializados no assunto devem analisar previamente a rotina da empresa e mapear os riscos, para decidirem os processos de mitigação a serem seguidos.

Assim, caso ocorra algum incidente que passe pela cibersegurança, o provedor saberá como lidar e evitará os danos mais graves.

Compreendendo a cibersegurança, fica evidente por que é de extrema relevância para um provedor de internet. Por isso, é imprescindível levá-la a sério para promover mais tranquilidade e segurança aos clientes e à própria empresa.

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